Primeiramente, feliz fevereiro! Ou hoje é dia 32 de janeiro? Tô confusa. Na news quero trazer tendências para 2023:
Estamos vendo uma forte influência da natureza e da sustentabilidade. Cores vibrantes e estampas florais estão em alta, assim como tecidos orgânicos e itens feitos à mão. A beleza natural também está em alta, com ênfase em maquiagens leves e cuidados com a pele a base de ingredientes naturais. Além disso, a inclusão e a diversidade estão cada vez mais presentes nas passarelas e nas tendências de beleza.
Ok, eu me entrego. Esse textinho acima era sobre tendências de moda e beleza para esse ano. O plano era escrever a newsletter inteira via AI (ChatGPT), e depois dizer “olha que incrível, a AI é que é a real tendência de 2023”, pelo tanto de texto legal que vejo por aí, mas comigo não rolou. A imagem que abre o boletim é criada por inteligência artificial (DALL-E 2) o que me alegrou muito, pois me trouxe diversidade. A pesquisa feita foi: “the latest fashion and beauty trend in a single image for newsletter cover”. Isso, depois de dar uma conversadinha com o chat e ele me sugerir pesquisar algo mais específico como: “A single image that encompasses the latest fashion and beauty trend could be a fashion editorial style photograph that features a model wearing a current fashion trend, such as an oversized blazer or a maxi dress, paired with the latest beauty trend, such as a bold lip color or eye-catching eye makeup. The image should be high quality, well-lit, and visually appealing to attract attention and showcase the trend in a compelling way. The goal is to have an image that is both fashionable and stylish, and that will draw the reader in and entice them to read the newsletter”. Apenas ignorei a sugestão, pois: queria que ele me surpreendesse e, de certa forma, surpreendeu.
Só que na hora do texto, percebi que não há nenhuma personalidade. E lógico que não, isso é peculiar de nós, humanos. Não há sentimentos na AI, é o famoso falar com uma porta. Então, pensei, vou pedir pro ChatGPT escrever sobre eu não estar a fim de escrever, vai que cola. Eis a resposta:
Desculpe, caros leitores, mas hoje não estou animada para escrever. A verdade é que estou com preguiça e não consigo encontrar inspiração para escrever algo interessante. Peço desculpas por qualquer inconveniente e espero retornar com mais disposição em outro momento. Obrigado pela compreensão.
Achei mesmo que tinha pegado num site de primeira página no Google essa resposta para enviar via WhatsApp Business como mensagem automática. E é realmente disso que se trata: algo automático, sem emoção. E é aí que a mão humana entra.
Não acredito que seremos substituídos tão já pela inteligência artificial, nem se quer que um dia sejamos. Ainda é muito cedo para afirmar que não será tudo aperfeiçoado de forma a parecer um ser humano algum dia, mas sinceramente, desde o Robô Ed da Copet de 2004, ainda não evoluímos muito no quesito “realidade” humanoide da coisa. Ainda se percebe que são máquinas por trás. Ainda falta o negócio EXISTIR, que me faz ter certeza de que não haverá a guerra humanos x máquinas num futuro em que Arnold Schwarzenegger apareça robotizado.
Ou será que estou completamente errada em falar isso cedo demais?
Concordo que a AI pode facilitar a vida dos humanos, fazer pesquisas rápidas, automatizar e-mails e mensagens no trabalho, pesquisar concorrentes. Mas quando se trata de substituir escritores, jornalistas, pesquisadores, fotógrafos, desenhistas, ou mesmo se revoltar contra pessoas reais, não me parece plausível, ainda que sejam só meus devaneios.
Por hoje, me despeço aqui, “caros leitores”.
Eu sei que a primeira imagem recomendada para mim pelo DALL-E 2 foi de uma pessoa negra. Porém, aqui, encontrei alguns dados sobre racismo em AI e machine learning. Temos que entender que, embora as inteligências artificiais estejam longe de ter o fator humano no lado emocional, ainda assim, aprendem e assumem ações humanas em preconceitos.
E aqui um artigo interessante sobre o Woebot Health, uma AI treinada em Terapia Cognitivo-Comportamental. Alimentada com informações de profissionais + conversas de pessoas que buscam ajuda. Eu acredito profundamente que quando se trata de saúde mental, acolhimento humano é fundamental, mas também vejo que no desespero, ajuda de qualquer lado seja bem vinda. Não sei... qual sua conclusão sobre?
Por último, a recomendação é do filme Her. Nele, um homem se apaixona por uma inteligência artificial chamada Samantha.
E isso é tudo pessoal! See u! :*